Empresa espera triplicar produção em cinco anos

15-10-2008 23:44

Com a fábrica de Lagoa Santa, a Philips espera produzir algo em torno de 50 máquinas de ressonância magnética por ano e triplicar a produção em cinco anos. O modelo básico custa US$ 900 mil. Quanto mais funcionalidades, mais cara fica. A Philips já contratou 50 funcionários e empregará mais 30. “Desenvolveremos um projeto de qualificação de mão-de-obra e daremos prioridade para quem for de Lagoa Santa”, diz Daurio Speranzini Júnior, executivo da Philips. Luiz Fernando Xavier de Figueiredo é um dos novos contratados. “É uma grande oportunidade de trabalhar com tecnologia de ponta.”
A empresa investirá ainda em empresas fornecedoras de peças. “Nossa intenção é aumentar o índice de nacionalização para 60%”, informa Speranzini . (JH)
Publicado em: 15/10/2008
Além de aparelhos de ressonância magnética, a fábrica de Lagoa Santa também produzirá aparelhos de tomografia computadorizada. Ela está localizada às margens da Linha Verde, logo após o trevo de Lagoa Santa, próximo ao aeroporto de Confins. Lá funcionava a VMI Sistemas Médicos, comprada pela holandesa por ser líder no mercado em equipamentos de diagnóstico por imagem, popularmente conhecidos como aparelhos de raio X.
A fábrica passou por uma reestruturação, e agora produzirá também os aparelhos de ressonância magnética e de tomografia computadorizada da Philips, além dos aparelhos de sua linha tradicional, entre eles, o mamógrafo digital e o aparelho de cateterismo.
O investimento foi de U$ 300 milhões, somando-se à compra desta unidade a aquisição da empresa Dixtal, de São Paulo, que também é do segmento equipamentos de saúde. "Esta é a primeira fábrica de ressonância magnética da Philips fora do eixo Europa-Estados Unidos, pois estamos redirecionando nossos investimentos em saúde para os países emergentes.
O foco será o mercado interno, mas também o Mercosul expandido, em que incluímos Colômbia e Venezuela. Acreditamos que o setor de saúde ainda deverá crescer muito no Brasil, pois há carência neste tipo de aparelhagem, principalmente no setor público. O mercado brasileiro absorve cerca de 120 máquinas de ressonância magnética por ano. Dominamos de 30% a 35% desse mercado", observa Daurio Speranzini Júnior, vice-presidente de Cuidados com a Saúde da Philips para a América Latin
Fonte: Publicado em: 15/10/2008 - Jornal O tempo - on line
 


Crie o seu site grátis Webnode